A URBEPOÉTICA DE JOÃO DO RIO: O OBSERVADOR ITINERANTE EM A RUA
Resumo
Neste artigo, partimos do conceito de observador itinerante, máscara narrativa identificada por Ronaldes de Melo e Souza no estudo de Os sertões, de Euclides da Cunha, para aprofundar a discussão acerca da poética original presente em A alma encantadora das ruas, de João do Rio. Para isso, empreendemos uma análise cujo centro é a crônica A rua, que, conforme argumentaremos, introduz o projeto literário da mais conhecida coletânea do autor. A este projeto, denominamos urbepoética, também em consonância com a geopoética euclidiana. Defendemos que uma leitura de tal natureza auxilia a compreender o valor e a originalidade da prosa de João do Rio.
DOI: 10.5935/1984-6614.20190026
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